Cooperativas Agro-alimentares Castilla-La Mancha decidiu hoje, na sua Comissão Sectorial de Vinhos realizada via telemática, solicitar ao Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação (MAPA) a implementação de medidas de regulação do mercado. Especificamente, atribuir 6 milhões de hectolitros de vinho à destilação de crise (1 milhão para vinhos DO, outro para vinhos IGP e mais quatro para outros vinhos), através de parte do orçamento do Programa de Apoio ao Sector Vitivinícola Espanhol (PASVE) que pertence ao próprio sector, complementado pelo apoio de um orçamento extraordinário da UE e/ou fundos nacionais fornecidos pelo Ministério da Agricultura.
Queda no consumo devido à pandemia
Para a organização regional de cooperativas, o objectivo final desta medida é aliviar as consequências da queda do consumo global causada pela pandemia COVID-19.
Por outro lado, os chefes das adegas cooperativas indicaram que é muito importante que o preço da destilação seja fixado em euros/hectare, e não em euros/litro como na campanha anterior, para evitar quaisquer desvantagens comparativas entre vinhos com teor alcoólico mais ou menos adquirido; e pediram que a medida fosse implementada o mais rapidamente possível para que não aconteça como aconteceu no ano passado, que foi muito tardio, a fim de se poder sujeitar os preços dos diferentes produtos de transformação do vinho.
Por outro lado, a Comissão dos Vinhos não considera apropriado implementar outra medida de armazenagem, uma vez que já existe um volume significativo armazenado desde o ano passado, ao qual se deve acrescentar o milhão de hectolitros armazenados voluntariamente pelas cooperativas agro-alimentares de Castilla-La Mancha ao abrigo da medida de auto-regulação que terminou a 7 de Janeiro.
Por conseguinte, o orçamento atribuído a esta medida deveria aumentar o apoio a uma medida poderosa como a destilação de crise de seis milhões de hectolitros de vinho, que efectivamente equilibra o desajuste entre a oferta e a procura no mercado vinícola nacional nesta estação.