A LAVOURA MÍNIMA CONTINUA A DOMINAR COMO TÉCNICA DE MANUTENÇÃO DO SOLO NO CULTIVO DA VINHA EM 2020Fuente: La Semana Vitivinícola

COMPARTIR :

A LAVOURA MÍNIMA CONTINUA A DOMINAR COMO TÉCNICA DE MANUTENÇÃO DO SOLO NO CULTIVO DA VINHA EM 2020

16-06-2021

De acordo com a análise das técnicas de manutenção do solo para o cultivo da vinha no Levantamento das Áreas e Rendimentos Culturais (Esyrce) de 2020 do Ministério da Agricultura, a lavoura mínima continua a ser a técnica mais utilizada, embora com menos hectares, mas com um ligeiro aumento em percentagem em relação ao ano anterior, principalmente à custa da lavoura tradicional.


Durante 2020, cerca de 625.639 hectares de cultura da vinha utilizaram a técnica de mobilização mínima de 630.342 ha como principal para a manutenção do solo nesta cultura, 0,75% e 4.703 ha menos do que em 2019, representando 27,46% da utilização total do mesmo no conjunto de culturas lenhosas, sendo também 64,9% da área total de vinha (964.037 ha) analisada.

Nestes casos, a lavoura mínima é a técnica de lavoura de superfície, utilizando cultivadores, grades e arados de cinzel, a uma profundidade inferior a 20 centímetros. Esta é uma actividade de lavoura que preserva melhor a estrutura do solo e, portanto, tem menos impacto na erosão, favorecendo a sua conversa ambiental.