TODO O SECTOR DO VINHO CLM PODERÁ SOLICITAR UMA AJUDA DIRECTA DE 206 MILHÕES PARA AS PERDAS SOFRIDAS PELA COVIDFuente: Agroinformación

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TODO O SECTOR DO VINHO CLM PODERÁ SOLICITAR UMA AJUDA DIRECTA DE 206 MILHÕES PARA AS PERDAS SOFRIDAS PELA COVID

09-06-2021

Todo o sector vitivinícola de Castilla-La Mancha pode requerer uma ajuda directa de 206 milhões de euros incluída no novo decreto para empresas, PMEs e trabalhadores independentes afectados pela covid-19 que é publicado quarta-feira no Jornal Oficial de Castilla-La Mancha, para fazer face às perdas económicas causadas pela pandemia.


Isto foi indicado em Toledo pelo Ministro da Agricultura, Água e Desenvolvimento Rural, Francisco Martínez Arroyo, na preparação da reunião do Conselho de Curadores da Fundação Tierra de Viñedos, instituição a que preside, e onde recordou que, entre as 395 actividades económicas beneficiárias, inclui "uma parte importante do sector agro-alimentar".

Quanto ao sector vitivinícola, reflectem tanto a viticultura, como a vinicultura e a produção de mostos e álcoois, que podem solicitar ajudas directas para "compensar a perda de rendimentos, em volume de negócios, durante todos estes meses de pandemia", disse a titular regional da Agricultura, que agradeceu o empenho da Ministra da Economia, Negócios e Emprego, Patricia Franco.

Além disso, estas medidas terão um efeito no gado extensivo em particular e no gado em geral, uma vez que foi incluído na sua totalidade também como beneficiário desta ajuda económica, que será obtida uma vez acreditado que perdeu pelo menos 30 por cento do volume de negócios em 2020 em relação ao obtido em 2019.

ESTE ANO TAMBÉM LIMITARÁ OS RENDIMENTOS POR HECTARE EM BRANCOS E TINTOS E A CLASSIFICAÇÃO MÍNIMA DAS UVAS NA ADEGA DEVE SER SUPERIOR A NOVE

Numa outra ordem de temas, Martinez Arroyo destacou o trabalho constante realizado na Fundação Tierra de Viñedos e a consolidação através do acordo adoptado com a Interprofessional Wine of Spain, com 250.000 euros de orçamento, para promover a cultura do vinho.

Neste sentido, indicou que, devido à pandemia, apenas onze degustações poderiam ser realizadas em 2020, mas foi alcançado um compromisso entre ambas as partes para o desenvolvimento, nos próximos meses, de outros 18 em municípios da região.

O objectivo é sensibilizar para o produto das nove denominações de origem do vinho de Castilla-La Mancha e valorizar a importância de "manter a cultura de uma comida como o vinho, que faz parte da Dieta Mediterrânica" e mantém todo o sector vitivinícola na região.

Quanto aos dados do sector na exportação, Martinez Arroyo observou que eles são "positivos", tendo ocorrido nos últimos meses um aumento no volume de vendas, volume de negócios e valor de euros por litro.

"Isso significa que todo o sector do vinho está a trabalhar na direcção certa", disse o conselheiro, que colocou na mesa alguns dados, tais como que, no produto engarrafado de Denominação de Origem, o vinho registou um crescimento de 4% no preço em euros por litro, de Janeiro a Março de 2021, em comparação com a mesma data do ano passado.

É por isso que se espera que a vindima deste ano seja boa, com um melhor stock na adega do que a que começou no ano passado, disse o Ministro, que reforçou o compromisso do executivo regional com a qualidade do vinho produzido na Comunidade Autónoma.

Desta forma, disse que, para este ano, como foi feito na última campanha, os rendimentos por hectare serão limitados em brancos e tintos e a classificação mínima das uvas na adega deve ser superior a nove.