O acordo para a plantação de vinhas foi alcançado numa reunião de um grupo técnico sobre agricultura na segunda-feira e agora o mandato para a prorrogação deve ser discutido pelo Parlamento Europeu, embora a data específica em que será debatido ainda não seja conhecida, de acordo com as mesmas fontes. Em todo o caso, o Parlamento Europeu tinha sido anteriormente a favor de tal extensão.
O sistema de autorizações de plantações de vinhas permite o controlo anual e o planeamento do crescimento do potencial de produção para o adaptar à procura e às medidas de desenvolvimento rural. Deve também notar-se que a sua discussão faz parte da reforma da Política Agrícola Comum.
O Conselho e o Parlamento Europeu estão a negociar esta reforma, que inclui três textos de regulamento - planos estratégicos, financiamento e organização comum dos mercados agrícolas - e o objectivo da Presidência Portuguesa é chegar a um acordo sobre os três durante o trimestre.
Numa carta enviada no final de Janeiro às instituições europeias, a Federação Europeia de Vinhos de Origem considerou "fundamental preservar um instrumento que permita um crescimento adaptado e dinâmico das vinhas da UE" e sublinhou a importância de manter este sistema, que considera ser um pilar da política vitivinícola europeia.
Recordou também às instituições que tanto as tarifas impostas pelos Estados Unidos a muitos vinhos europeus como a pandemia de Covid-19 tiveram um forte impacto num sector que estava em boa forma até há pouco tempo e previu "anos" até poder regressar ao nível pré-crise.